Várias empresas multinacionais atuantes no Brasil viram suas filiais locais faturarem mais que a matriz em 2009. Com a crise internacional (onde o Brasil foi menos afetado que países desenvolvidos), investimentos internacionais e expansão da classe C, o país ganhou importância nas vendas de multinacionais estrangeiras. Alguns casos de filiais brasileiras que faturaram mais que a matriz são Avon e Mercedes-Benz (caminhões).
Há também casos em que a filial do Brasil se aproximou bastante da matriz: Nestlé, Coca-Cola e LG. O Brasil já é um dos maiores mercados mundiais em muitos setores, com uma taxa de crescimento respeitável.
O Brasil também tem multinacionais próprias (ou em processo de expansão internacional), como a Odebrecht, WEG, Embraco, Sadia, Gerdau, Votorantim Cimentos, Ambev, Petrobras, Natura, Vale e Embraer.
Chama a atenção também o fato de quatro empresas brasileiras já constarem entre as 100 maiores do mundo: a Petrobras (à frente do Google, 9a. maior do mundo), Vale (33a.), Itaú-Unibanco (59a.) e Bradesco (97a.). O ranking é da Ernst&Young. Outras cinco empresas brasileiras aparecem entre as 300 maiores do mundo: Ambev (111a.), Banco Santander (123a.), Banco do Brasil (151a.), OGX (225a.) e Itaúsa (230a.).
Isso mostra que a economia brasileira está evoluindo e amadurecendo, com fusões, incorporações e investimentos em setores competitivos. O país ainda precisa superar desafios estratégicos importantes, como melhorar a distribuição de renda e aumentar a qualidade da educação, segurança pública e saúde.
Arnaldo Rabelo
11 janeiro 2010
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