Arnaldo Rabelo

20 setembro 2009

Brasil passa por fase de fusões e aquisições

Recentemente, vimos o JBS-Friboi se juntar ao Grupo Bertin, formando a líder mundial em carne bovina. A Marfrig comprou a Seara. A Vale comprou a mineradora Rio Tinto. Pouco antes, a Sadia e Perdigão formaram a gigante Brasil Foods. A Cemig assumiu o controle da Light. A VCP, do Grupo Votorantim, comprou a Aracruz, formando a Fibria. O Grupo Pão de Açúcar comprou o Ponto Frio.

Com a recuperação da economia brasileira, com cenário estável, inflação controlada e bom mercado interno, os grandes grupos aproveitam o valor favorável de algumas empresas para ganharem escala e se tornarem competitivos mundialmente. Nos próximos 6 meses, ainda deveremos assistir a outras fusões e aquisições no Brasil. A tendência é que boa parte dos mercados mais maduros se concentrem em 3 ou 4 empresas em cada setor. Não é exatamente um oligopólio, mas uma aproximação a essa situação competitiva.

As empresas menores terão que ter estratégias alternativas, especializando-se em nichos pouco explorados pelas gigantes ou aproveitando as vantagens da empresa pequena, como velocidade e flexibilidade.

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