A Philco nasceu em 1892 nos Estados Unidos, começando no setor de lâmpadas. Depois passou a produzir baterias, chamando-se Philadelphia Storage Battery Company, dando origem ao nome Philco. Em 1934, a Philco trouxe o rádio ao Brasil. A partir de 1950, vieram as TVs. A partir de 1978, passou a colaborar com a Hitachi.
Em 1989 o controle acionário da empresa passa ao Grupo Itaú. A Gradiente comprou a empresa em 2005. Em 2007, a Gradiente vendeu a marca Philco a um grupo de investidores por R$ 22 milhões. Este grupo, por sua vez, licenbciou a marca para a Britânia por um período de 10 anos.
A marca Philco, que sempre foi sinônimo de eletroeletrônicos, começa a entrar no setor de eletrodomésticos nas mãos da Britânia. Aparelhos de micro-ondas, cafeteiras e até computadores já fazem parte do portfólio da marca. Além disso, a marca, que era voltada às classes A e B, tem hoje produtos para as classes C e D.
Com tantas mudanças, é de se questionar se esse reposicionamento dará certo. Se o conceito da marca perder sentido para o consumidor, o risco de fracasso é grande. A Britânia terá que ser hábil para consolidar o novo posicionamento, construindo uma ligação emocional com o seu público. Dependerá não só de sua publicidade, mas principalmente das ações da empresa, de seus produtos e da coerência desse conjunto com a proposta da marca.
Arnaldo Rabelo
20 setembro 2009
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