Arnaldo Rabelo

07 junho 2009

Audi promete novos modelos e aportes em marketing para liderar

Com o objetivo de tornar a Audi do Brasil líder do segmento premium até 2015, o novo presidente da empresa no País, Paulo Sérgio Kakinoff, traça estratégias baseadas em três pilares: ampliar o número de modelos no mercado nacional para 13 até o fim deste ano - hoje são 10; aumentar os concessionários da Audi, atualmente em 17; e dobrar a verba destinada ao marketing da marca no Brasil.

Segundo o executivo empossado há pouco mais de um mês, a Audi conquistou a liderança do segmento premium no mercado europeu no primeiro quadrimestre deste ano, após 100 anos de história. No Brasil, em meio a maior crise econômica dos últimos anos, a Audi vendeu 24% mais até abril, totalizando 577 veículos. Em 2008, a empresa comercializou 1.427 carros no Brasil e pouco mais de 1 milhão no mundo todo. "Conquistar a liderança no País está baseado em uma conta matemática: crescer acima dos concorrentes nos próximos anos", explica o executivo.

Para atender e sustentar esse crescimento, Kakinoff promete trazer ao País três novos modelos ainda neste ano: o A6 já no próximo mês e, cerca de dois meses depois, o TTS e o S3. "O nosso desafio é aliar performance e conforto à sustentabilidade. Isso é um redesenho da indústria automotiva mundial. Até bem pouco tempo, potência significava alto consumo", analisa. A título de exemplo, o décimo modelo da Audi que está sendo lançado no mercado nacional, o Q5 - um SUV com motor 2.0 turbo e 3.2 V6 - faz aproximadamente 10 quilômetros por litro de gasolina, garante Kakinoff. Em relação ao número de revendas, elas somarão 18 nos próximos dias, com uma inauguração no Rio de Janeiro. "Além disso, estudamos outros 10 mercados potenciais ainda para 2009", revela.

As ações de marketing, por sua vez, não se restringem a publicidade. A verba, que Kakinoff não revela, também será destinada a trazer clientes do Brasil todo para testarem os lançamentos da Audi, a exemplo do que ocorreu na semana passada, quando apresentou o Q5.

Kakinoff diz ainda que já estão sendo testados e analisados modelos flex para o Brasil. "Não temos prazo para o lançamento". Sobre o mercado automobilístico mundial, Kakinoff diz que europeus e asiáticos saltaram na frente para uma nova era do setor, onde a tecnologia e a performance deverão estar em sintonia com a sustentabilidade. Isso permitiu com que montadoras de Europa e Ásia tomassem espaço das norte-americanas, líderes até pouco tempo.

Fonte: DCI - 01/06/09

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