Arnaldo Rabelo

18 dezembro 2008

Estratégias para se defender da crise

Vi um artigo interessante estes dias e quero compartilhar com vocês. São recomendações de estratégias para as empresas se defenderem da crise. Segue abaixo.

  1. Fazer as melhores escolhas, e exercitar a virtude igualmente importante de renunciar – nossa definição preferida de Estratégia. Reveja o escopo do negócio para assegurar foco e barrar a tendência comum de querer ser tudo para todos os tipos de clientes. Selecione melhor as oportunidades de mercado a explorar; as fraquezas competitivas a minimizar; os processos a otimizar; as tecnologias a implementar; as competências a desenvolver; e as pessoas a contratar. Privilegie com disciplina o que tem contribuição significativa para a geração de valor. É impressionante como as empresas têm dificuldade de priorizar – inclusive as que estão acostumadas com prosperidade.
  2. Respeitar com rigor regras de governança para disciplinar as decisões de investimentos. Aplique regularmente critérios consistentes para ranquear os investimentos e amparar decisões de aprovação, suspensão temporária e abandono. Porém, investir menos não significa apostar nas opções mais baratas, que não necessariamente geram mais valor. Mas sim, investir em um número menor de opções para concentrar-se no foco da geração de valor do negócio.
  3. Criar senso de urgência para mudanças que andam tímidas ou em inércia de repouso. Aproveite um grande benefício desta crise: um argumento autêntico para mobilizar as pessoas visando encontrar saídas criativas para problemas aparentemente impossíveis. Compartilhe o desafio com os Colaboradores e envolva-os na criação de soluções eficazes. Valorize a eficiência e a excelência de gestão. Reduzir custos fixos e variáveis e otimizar processos são desafios constantes, ainda mais em tempos de crise e incerteza.
  4. Descobrir o poder oculto do óbvio. Identifique produtos, serviços e diferenciais já existentes, lucrativos e evidentes, mas pouco explorados que podem ser intensificados para rapidamente gerar receitas e reter clientes. Ao mesmo tempo, pensefora da caixa” para inovar o modelo do negócio e quebrar paradigmas.
  5. Ser criterioso na concessão de crédito para vendas a prazo. O desemprego pode aumentar e a renda disponível ao consumo das pessoas será limitada. Se a sua empresa possui crédito de fornecedores estrangeiros, é provável que as matrizes pressionem suas filias ao redor do mundo para repatriar seus dividendos. Prazos de fornecimento serão restritos e haverá riscos de desequilíbrio no capital de giro.
  6. Observar a emergência dos verdadeiros talentos. Em momentos de crise, identificamos claramente as pérolas ainda não descobertas na organização. Bons gestores não são competentes somente em tempos de prosperidade, mas também são criativos, engajados e eficazes nos momentos de falta. Reter talentos e motivá-los torna-se mais importante do que nunca.
Fonte: Fernando Luzio

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