Toda empresa deve ter um processo de seleção de produtos realmente rentáveis. A variedade pode não ser exclusiva, o que prejudica tanto a empresa quanto o consumidor, que terá de escolher entre diferentes tipos do mesmo produto.
Contudo, é preciso fazer um processo sistemático e constante de introdução de novos produtos, analisando de forma objetiva e crítica o desempenho de cada item e categoria, mediante regras claras que indiquem o ponto de corte para determinar quando um produto não é mais sustentável na prateleira.
Ganha empresa e consumidor
Segundo o superintendente da Associação ECR Brasil , Cláudio Czapski, se realizada uma limpeza no sortimento da maioria das lojas e excluídos 20% dos itens, é muito provável que o impacto sobre o consumidor seja mínimo e sobre a operação há um ganho enorme.
Czapski acredita que é necessário considerar tanto o desempenho do produto individualmente, como seu papel na categoria, a elasticidade de seu mercado, o potencial de expansão de sua demanda, a forma como vem sendo trabalhado e demais questões pertinentes para assegurar que não sejam eliminados itens sem necessidade, prejudicando a performance de vencedores.
"O que seria do disco de pizza sem a mussarela? Muito diferente da mussarela sem o disco de pizza", compara o superintende.
Para tomar as decisões
De acordo com Czapski, é desejável que haja um comitê, com representantes de diferentes áreas, para validar as decisões tanto de introdução, quanto de eliminação de produtos.
"Um varejo sem a necessária gestão de sortimento mais se parece com uma grande indústria que não controla produtividade ou qualidade do trabalho . Seguramente, essa não será uma empresa vencedora", finaliza.
InfoMoney
Arnaldo Rabelo
24 maio 2007
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