Sem dinheiro e com prejuízos crescentes a cada trimestre, a Kodak vive o paradoxo de precisar vender as patentes de sua principal invenção para sobreviver em 2012.
Mãe da câmera digital, a Kodak é, para os especialistas, o exemplo clássico da companhia que desperdiçou, ao longo dos anos, alguns dos seus principais ativos.
Apesar de a tecnologia ter nascido nos laboratórios da empresa, foi "enterrada" diante do temor da competição com filmes fotográficos, que morreram anos depois.
O resultado da investida tardia na área digital foi a perda de mercado para rivais como Nikon e Canon, hoje com mais de 70% de participação.
O que resta à Kodak é vender suas 1.100 patentes de imagens digitais para conseguir parte dos US$ 500 milhões necessários para manter suas operações em 2012.
"A Kodak viveu literalmente a crônica de uma morte anunciada, comum a boa parte das empresas que não investem em novos projetos com o temor de que possam comprometer seus negócios atuais", diz Cláudio Terra, da consultoria TerraForum, de gestão da inovação.
Veja matéria completa aqui.
Fonte: Folha de S. Paulo - 05/11/2011
Arnaldo Rabelo
28 novembro 2011
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Um comentário:
parabens! o site é incrível.
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