Arnaldo Rabelo

02 novembro 2008

Classes C e D se preocupam com a crise

A 141 Soho Square encomendou uma pesquisa com o objetivo de oferecer informações sobre o comportamento do consumidor brasileiro para seus clientes, diante das incertezas no cenário econômico nacional e internacional. Para divulgar os resultados obtidos, a agência preparou o The 141 Soho Square Journal, impresso que será enviado a todas as empresas que fazem parte de sua carteira, bem como a fornecedores e parceiros.

A publicação também ganhou uma versão on-line, que traz uma reportagem especial sobre o levantamento, realizada nas ruas de São Paulo. No www.the141sohosquarejournal.com.br, os internautas podem ainda mandar para o presidente da agência, Mauro Motoryn, suas opiniões e sugestões para este momento de crise.

O estudo exclusivo, realizado pelo Ibope em cinco capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador) mais o Distrito Federal, com 400 pessoas, revela que é alto o nível de conhecimento dos brasileiros das classes C e D a respeito dos acontecimentos na economia mundial. Os dados indicam que 75% dessa parcela da sociedade está preocupada com a crise, sendo que 73% têm consciência de que ela pode atingir o Brasil. Os integrantes das classes estudadas confirmaram já estar sentindo no bolso os efeitos do imbróglio financeiro, embora tenham uma expectativa positiva em relação à vida pessoal.

Para 65% das pessoas entrevistadas, a volta da inflação e o aumento dos preços dos alimentos é o que causa o maior medo. Em seguida aparecem o medo de perder o emprego (20%) e o de não poder pagar as prestações que devem (13%). Porém, embora estejam conscientes e preocupadas com o momento de turbulência nos mercados, as pessoas não perderam o otimismo e acreditam que 2009 será um ano melhor e que a economia se manterá em crescimento, ainda que num ritmo mais lento.

O universo da pesquisa é constituído por homens (46%) e mulheres (54%) com idade acima de 18 anos, sendo que a maior parte dos entrevistados (41%) situa-se na faixa entre 30 e 49. Das pessoas ouvidas pelo Ibope, 66% pertencem à classe C e 34% à classe D.

Fonte: Portal da Propaganda - 27/10/08

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