A popularização do computador, que está ganhando força no Brasil graças à redução no preço dos equipamentos, terá impactos na venda de produtos por meio da Internet. Nos próximos anos, a participação da classe C promete turbinar o volume de transações comerciais eletrônicas, que devem crescer cerca de 44% ao ano até 2010.
Para aproveitar a entrada dos consumidores de menor poder aquisitivo no rol de clientes, as lojas virtuais terão que se preparar.
- A oferta de produtos precisa ser mais variada, para atender consumidores com diferentes necessidades, interesses e volume de renda disponível - explica Stelleo Tolda, diretor-presidente do Mercado Livre.
O ingresso de empresas que ainda não atuam nesse segmento, como Casas Bahia e Wal-Mart, deve acompanhar o movimento de maior crescimento do comércio eletrônico entre o público de menor poder aquisitivo, destaca José Guilherme Pierotti, diretor comercial do site BuscaPé.
O Brasil tem um grande potencial a ser trabalhado pelas empresas que oferecem seus produtos online, concordam os especialistas. Segundo Tolda, existem hoje 30 milhões de internautas no país, o que representa apenas 15% da população. Desse total, apenas 6 milhões compram pela Internet. O mercado faturou US$ 2 bilhões este ano, valor que deve chegar a US$ 6 bilhões no fim da década, afirma. Uma tendência é a concentração das empresas que atuam na área. A exemplo da união da Americanas.com e Submarino, outros devem se juntar para enfrentar a concorrência internacional.
(Zero Hora)
Arnaldo Rabelo
11 dezembro 2006
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