Arnaldo Rabelo

31 janeiro 2011

Linha de tênis Havaianas é aposta para expansão da marca em 2011

A Alpargatas não quer mais que as Havaianas sejam sinônimo só de chinelo. A estratégia agora é expandir a linha de produtos com a marca, incluindo bolsas, toalhas e, principalmente, tênis.

Lançado no último inverno na Europa e disponível até então somente em algumas das lojas no Brasil, a linha de calçados fechados, batizada de "Soul Collection", é a grande aposta das Havaianas para o ano.

O produto é um híbrido. O calçado mantém na sola e na palmilha a mesma borracha dos chinelos. O desenho da tira da sandália também está presente no acabamento. Por enquanto, são quatro modelos em várias cores. Além dos modelos de cano baixo e alto, há uma sapatilha com cobertura de lona.

“Não é um tênis, é um produto diferente. A gente preserva a alma da marca, é como se fosse uma sandália”, explica Utsch. Segundo o executivo, o produto ficará numa faixa intermediária de preço, com preço médio entre R$ 70 e R$ 80.

A empresa diz que uma estratégia de distribuição já está sendo colocada em prática para multiplicar os pontos de venda do novo produto e pretende aumentar os investimentos em publicidade. A Alpargatas não revela, porém, o volume de vendas em 2010 nem a previsão para 2011. "A concorrência está louca pra saber", desconversa Utsch.

A empresa revela apenas que o plano é fazer com que a linha de novos produtos Havaianas cheguem a 15% do volume de negócios da marca até 2014.

Atualmente, as Havaianas representam 54% das receitas da Alpargatas, que obteve uma receita bruta de R$ 1,9 bilhão até o 3º trimestre de 2010. Os números de 2010 ainda não foram divulgados. A meta da companhia é alcançar em 2014 uma receia bruta de R$ 5,5 bilhões.

Em 2010, segundo a Alpargatas, dos 350 milhões de pares de sandálias vendidos no país, 220 milhões foram pares de Havaianas. Considerando que o total de calçados vendidos no Brasil no ano passado somou 744 milhões de pares, segundo os dados da Abicalçados, as Havaianas respondem por cerca de 30% do total de calçados comprados no Brasil.

Fonte: Correio (Bahia), a partir de informações do G1 - 30/01/2011

Um comentário:

Anônimo disse...

achei ótima a idéia
aprovado .