Arnaldo Rabelo

14 julho 2009

Internet influencia compras em todas as classes sociais

Na hora das compras, o consumidor brasileiro de todas as faixas de renda é influenciado pela internet, segundo aponta a quinta edição do levantamento sobre internet no Brasil, realizado pela F/Nazca com apoio operacional do Datafolha.

De acordo com a pesquisa, entre as pessoas que acessam a rede, 38% da classe AB, 30% da classe C e 29% da DE levam em consideração a compra pela internet.

Além disso, 26% dos internautas costumam postar na rede sua opinião sobre um produto, serviço, empresa ou marca, sendo que 33% levam em consideração a opinião de outros consumidores antes de comprar um produto ou contratar um serviço.

Boca a boca virtual
Os moradores da região Nordeste são os que mais procuram checar a opinião de outros e-consumidores antes de adquirir algo na web (35%). Em seguida, os que mais têm esse hábito são os internautas da região Norte/Centro-Oeste (34%), Sudeste (33%) e Sul (32%).

A opinião de outras pessoas escritas em algum site ou comunidade na rede também é importante para a decisão de compra de 38% dos homens, contra 29% das mulheres, para as pessoas entre 25 e 34 anos (35%), para os que têm ensino superior (41%) e, especialmente, para a classe AB (38%, contra 30% da C e 29% da DE).

Comércio de rua
Engana-se quem pensa que a internet é importante somente para quem costuma comprar pela rede. A estratégia online também influencia nas vendas offline. Ainda conforme o estudo, 30% dos internautas têm o hábito de consultar a rede antes de realizar compras em lojas de rua ou shopping. Do total da população brasileira, este percentual equivale a 15%.

Os sites da própria loja na qual se pretende comprar é o mais consultado, já que 60% dos internautas buscam informações no site da loja em questão. Entre a população em geral, 9% pesquisam na página da própria loja antes de comprar.

Em seguida, no geral, estão os sites da marca do produto ou serviço (6% da população) e as páginas especializadas no tipo de produto ou serviço que se procura (5%).

A pesquisa ouviu 2.177 pessoas, com mais de 16 anos, de todas as classes sociais, entre os dias 16 e 20 de março deste ano.

Fonte: InfoMoney - 14/07/09

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